Porque uma ideia sem pés nem cabeça pode ter pernas para andar!...................................este é o nosso lema.

sábado, 29 de dezembro de 2007

Catering para "Low Cost"

Área de negócio: Hotelaria
Produto: Serviço de catering para companhias aéreas
low-cost
Nome/Marca: Jet Lady Steak (bifana a jacto) ou Fast-cost Low-food

Muito simples...o negócio das companhias aéreas "low-cost" floresce. Alguém já teve essa ideia estúpida e nem sequer a publicou aqui no Franchisenstein. Mas todos os negócios em expansão atraem uma série de outros negócios conexos. Em breve assistiremos, concerteza, ao aparecimento da primeira companhia "Very low cost"; Não existirão lugares sentados nas cabines, os passageiros viajarão de pé, agarrados a um varão (os cintos de segurança serão substituídos por algemas), os bilhetes serão comprados em máquinas automáticas e existirá um "pica". É já a pensar no futuro que esta ideia começa a dar os primeiros passos; um serviço de low-cost catering baseado na gastronomia da roulotte: Bifanas, sandes de presunto, cachorros, etc...As hospedeiras seriam um bocadinho mais velhas e gorduchas, trajariam de bata branca manchada com ketchup e mostarda enquanto que, em terra, os aviões seriam abastecidos directamente pelas roulotes do serviço de catering.

"Fly cheap, fly Chips!"

Software "TumTum" (GPS)

Área de negócio: Software
Produto:
Software GPS de conteúdo regional
Marca/modelo:
TumTum GoTuga

Esta ideia surgiu logo após uma "brainstorm" que eu e o meu compincha "Karamba!" promovemos durante uma viagem Lisboa/Porto, quando discutíamos se as gajas mesmo boas eram as de Ermesinde ou as da Cova da Moura.....não chegámos a conclusão nenhuma até porque estávamos a ser constantemente interrompidos pelas indicações do GPS (muito útil, na "A1")... Chegámos sim, à conclusão de que todos os softwares de GPS que conhecíamos tinham vozes deveras irritantes e umas faladuras com uma pronúncia esquisita, com uma dicção semelhante à de alguém que acabou de ter um AVC, com metade do cérebro a borbulhar informação. Dizem até que, no caso do software que é fornecido para os Mercedes, as gravações foram feitas a uma Quarta-feira, dia de limpeza no estúdio, e que terá sido precisamente uma das senhoras ucranianas da limpeza a emprestar a voz para o dito software, a troco de uma falsa promessa de carreira artística...enfim... Para além disso, a maior parte dos softwares de GPS não oferece nada de mais ao nível da informação; restaurantes, hospitais, áreas de serviço, e outras tretas...

Vai daí, eu e o meu compincha, iniciámos mais uma operação de "brainstorming";...ai se nós tivéssemos um GPS que, conforme fosse atravessando cada uma das regiões do país, fosse mudando a pronúncia das falas!?...a pronúncia do Porto (com calão à mistura: carago, fosga-se...etc...), a pronúncia das Beiras (axim, tipo padre), a pronúncia de Lisboa (tipo tia da Linha, tá a ver..."vire na próxima, então vá"), a pronúncia da Madeira (tipo Berardo), a pronúncia Algarvia e a pronúncia Alentejana, claro está;...(as instruções seriam dadas muito lentamente..."compadri, devia ter virado há dois chaparros atrás!")...esta ideia está condenada ao sucesso, um gajo vai de carro, muda de distrito e "TAU", uma nova voz com uma nova pronúncia entra em cena....imaginem! As possiblidades do software TUMTUM GoTuga seriam infinitas. O genérico de entrada do software seria qualquer coisa como...(música)..."ó malhão, malhão, TUM TUM TUGA!"

(Abintes...dá-lhe broa!!!)

Outra maravilha a acrescentar seriam as indicações de cortesia em tempo real para os pontos realmente interessantes do percurso, do género...um gajo vai a passar perto do Marquês de Pombal, em Lisboa, e a voz da "tia" apressa-se a dizer: "então vá...sempre em frente e vire à direita, tá a ver, tem aí um barzito fantástico com um nome do tipo, sei lá, Paquiderme Albino...então vá"...ou então um gajo vai a atravessar a Ponte da Arrábida, no Porto, e já está aquela voz com pronúncia tripeira a relatar: "Ó morcoum, sai no fim da puonte e bira á direita, tens lá o Capa Negra que faz umas francezinhas do carago!) ...ok, nós reconhecemos que realmente a ideia é simplesmente ...genial!

Addons:

-GoTuga Versão gago (vi...vi...vi...vi...vire à...à...à...didididireit...t...t...ta...)
-GoTuga Douro Litoral com palavrões (...eu num disse pra biráres ali atrás ó minha cornadura do !!!!!!!!)
-TumTum TucaTuca (pontos de interesse extra...lugares recônditos, motéis e esquinas)
-GoTuga História em andamento (voz e comentários do Prof. José Hermano Saraiva)

...Mais sugestões para "Addons"? (utilize os comentários)

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Bolha de fumo

Área de negócio: Ambiente
Produto: Dispositivo de retenção de fumo de cigarros
Marca/modelo: AMBIPUM -
O Terceiro Pulmão
Slogan: Pumba, já está!

Agora que vamos entrar numa nova era para a humanidade (o mundo sem fumadores) temos que nos preparar para novos hábitos de socialização e atitudes comportamentais.
Os fumadores (activos e passivos) vão ter que se habituar a prescindir do seu belo cigarro , cigarrilha, charuto, cachimbo e afins em recintos fechados de utilização pública ou seja, quem quiser fumar terá de o fazer na rua ou dentro de sua casa, se o resto da família o permitir.....(incluindo animais domésticos e ácaros).
Poderemos mesmo chegar ao cúmulo de criar uma nova especialidade de direito só para casos de "lítigio com fumo". Penso até que o código civil irá ver já o seu grosso volume crescer em algumas páginas só para distinguir alguns dos aspectos mais delicados do tema, como por exemplo, a qualidade do tabaco, a distância a que estava o arguido quando mandou com a bafurada à vítima, em que posição de fumo estava, etc, etc...
Claro que também se instalará o caos em muitas relações pessoais e mesmo de negócios. Imagine-se que a meio de um jantar romântico, num belo de um restaurante quentinho e á luz das velas, com um frio de rachar lá fora, ele e ela (ou ele e ele ou ela e ela ), no final de uma excelente refeição do tipo menu de degustação, pedem um cafézinho...ele acompanha com um conhaque e ela saca de um cigarro encavalitado numa bela de uma boquilha longa, qual Jessica Rabbit...em apenas alguns segundos instala-se a confusão que...só terá dois cenários de desfecho possíveis:

1º Cenário - A madame é processada pelo resturante e respectivos clientes por atentado ao pudor e, consequentemente, o restaurante é fechado pela ASAE por deixar entar um cliente "armado" com um vil instrumento chamado cigarro, o qual escapou ao detector localizado à entrada do restaurante...(esta astuta senhorita trazia dois ditos cujos presos ao ligueiro e um terceiro entalado entre os seus fartos peitos).

2º Cenário - A madame levanta-se e vai até a rua para fumar o seu cigarinho e ali encontra um cavalheiro com semelhantes hábitos de fumo...os dois travam conhecimento e constipam-se...o marido descobre tudo e pede o divórcio...ela decide contratar um advogado para processar o restaurante e o Estado pelo facto de a terem obrigado a fumar ao relento......

Fumar ou não fumar...o dilema está instalado e agora é que são elas.....
Foi a partir desta e de outras situações imaginárias que me surgiu a ideia da bolha de fumo. Já houve tempos em que alguém inventou uma "bola de fumo"...mas que servia para emanar fumo e não para o guardar... ridículo, não?


A nossa bolita ou bolhita não é mais que um pequeno dispositivo, do tamanho de uma maçã, feito num material sintético e que incorpora um orifício no qual o fumador espeta o cigarro deixando de fora apenas o filtro. Depois poderá fumar normalmente pois o fumo ficará retido no seu interior (da bolha). Na lateral, a bolha de fumo conta com uma boquilha que serve para o fumador, depois de degustado o fumo nos pulmões, o expelir para o interior da dita bolha, ao invés da usar a atmosfera para o efeito.
Estas bolhas seriam vendidas um pouco por todo o lado e, no caso das descartáveis, deveriam aguentar o fumo gerado pela totalidade de um maço de cigarros. Depois de cheias, as bolhas seriam depositadas em recipientes apropriados, do tipo "pilhão"...teremos que arranjar um nome bonito para estes recipientes..."bolhão"(?)
As bolhas de fumo (não-descartáveis) seriam comercializadas em diversos acabamentos, diversas cores e variados níveis de personalização.....bolhas de fumo "D&G" , bolhas de fumo "Dupond", bolhas de fumo de todas as grifes...vendidas avulso ou em pack familiar...
A versão bolha de fumo "Recycle", a mais cara de todas, incorporaria um filtro de cheiro que transformaria o fumo do cigarro num agradável gás aromático...cheirinho a alfazema ou baunilha ...lindo... inspirador...
PS.
Melhor que isto só quando proibirem alguém (com pena de prisão efectiva) de soltar gases em público. Nessa altura, em vez da bolha de fumo, teremos o "pepino de bufas"...ou a "bolha da bolha"...também, obviamente, com filtro de cheiro...

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Geo-nomenclatura especializada

Área de negócio: Consultadoria
Produto: Serviço de geo-nomenclatura especializada
Nome/Marca: New Name Boys
Slogan: Just name it

Há algum tempo atrás, um autarca de uma importante cidade do nosso Portugal, cujo nome não mencionarei para não ferir susceptibilidades, recebeu uma proposta de geminação vinda da Alemanha. Apesar da avidez do autarca em estabelecer laços de cooperação além-fronteiras, principalmente pelo pretexto que tal protocolo representaria para se poder ausentar periodicamente do trabalho e do seio da família, a proposta de geminação foi recusada. O motivo desta recusa foi só e apenas o nome da cidade germânica que propunha a geminação; "Sömmerda".
Este episódio está na origem de mais uma ideia fabulosa para um potencial negócio: uma empresa dedicada a encontrar nomes para localidades ou seja, uma empresa de geo-nomenclatura, especializada no emergente mercado do norte da Europa. De facto, os nórdicos têm uma grande dificuldade em denominar espaços geográficos; "Kankaanpää"... acham bonito? Ora diga "Kvalheimsvijka"! E "Skatestraumen", será alguma localidade com um hospital ortopédico especializado no tratamento de skaters poli-traumatizados??? E como se chamam os habitantes de "Hattstedtermarsch"?...E você, qual é a sua terrinha, fale-me da sua terrinha...(resposta)...é "Sömmerda"!
Pois é...aposto que agora já toda a gente acha a "New Name Boys" uma grande ideia, não é? Mesmo a nível nacional convinhámos que haveria muito trabalhinho a fazer; Que o digam os coinenses mais púdicos ou aquelas senhoras atouguienses com um físico mais avantajado que defendem que "Atouguia da Baleia" deveria chamar-se simplesmente "Atouguia"...ora cá está...sem querer, acabei de encontrar mais uma fórmula de atribuição de nomes, o método da troca; Tira-se um nome de uma terra e coloca-se na outra! "Atouguia da Baleia" cede "da Baleia" à "Coina" ficando simplesmente "Atouguia" ...Genial!...ou a "Venda das Raparigas" cede "das Raparigas" à "Coina" e fica apenas "Venda"...muito melhor!

A pega D'effassé

Área de negócio: Animação Cultural
Produto: Tauromaquia híbrida
Nome/Marca: Forcados Bailarinos de (acrescentar localidade)

A ideia de criar um grupo de "forcados bailarinos" pode ter pernas para andar. Seria um excelente pretexto para trazer um novo tipo de público às nossas praças de touros...e também uma forma de tornar as corridas um bocadinho interessantes, senão imagine-se a cena:...alguns acordes de piano (ao invés daquela corneta irritante) anunciam a entrada dos Forcados Bailarinos de uma Terra Qualquer...escusado será referir que a entrada "assemblé" do corpo de forcados é avassaladora muito contribuindo para isso os seus trajes peculiares onde a metade abaixo da cintura se assemelha em tudo ao de uma bailarina clássica. Ao fundo, do lado contrário ao do portão por onde sairá o bicho, um novo artefacto havia sido montado na arena...nem mais, uma barra. Os forcados não conseguem disfarçar alguma histeria quando se dirigem para a barra, excepto o cernelhier, que num "grand jeté" se coloca no centro da arena. Os forcados estão agarrados à barra, e praticam pontas e outros exercícios em movimentos síncronos. O touro entra de rompante na arena e, como sempre, imobiliza-se quando se apercebe da presença do cernelhier que, por sua vez, se aproxima ligeiramente do bicho em movimentos ritmados e graciosos. O touro continua imóvel...faz-se silêncio...ao contrário das pegas tradicionais, na pega "d'effassé" o cernelhier não chama pelo touro nem o incita a investir (até porque essa mania de chamar pelo bicho é uma perfeita estupidez, quantas e quantas grandes promessas de cernelheiro nunca pisaram uma arena por terem a voz fininha?)...adiante...o que resta da cena é fácil de imaginar...o cernelhier, em pulinhos "entrechat" compassados, vai subtilmente provocando o animal que resiste à investida durante horas, mostrando-se confuso com aquelas trocas de pés...a pega "d'effassé" é demorada mas muito bonita de se ver...até que, por fim, o touro decide encabestrar com violência e o cernelhier faz um encaixe quase perfeito, não fosse o involuntário arremesso para a bancada de uma das sapatilhas de ponta...o cernelhier aguenta-se de rabo ao alto e o seu saiote cobre quase por completo o focinho do bicho. Os restantes forcados bailarinos apressam-se em socorrer o companheiro mas não sem antes percorrerem o perímetro da arena em sucessivos "arabesques". Nesta altura o som do piano volta a irromper na praça e o rabejateur alcança a cauda do animal, encenando uma pose dramática, segurando-se com uma mão apenas e deixando-se arrastar pela arena num "effassé" fantástico. O público aplaude extasiado e conclui que pela primeira vez saiu de uma corrida de touros mais inteligente do que quando entrou.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Limpa Pára-Brisas em Parapente

Área de negócio: Serviços (car-wash)
Produto: Serviço de limpa pára-brisas em parapente
Nome/Marca: Flying Gipsy

Lembram-se daquela malta do Leste que nos abordava nos semáforos com uma garrafinha na mão e nos perguntava com um ar desesperado..."могу я помыть?"...nós abanávamos com a cabeça e gesticulávamos para impedir que eles esguichássem aquela mistela para o pára-brisas do nosso carro mas...a táctica deles era infalível...fingiam não perceber e apressavam-se em lavar o vidro na esperança de receber uns trocos! Aparentemente esse ritual desapareceu das nossas cidades, mas...eles vão voltar! A ideia inicial estava condenada ao fracasso...limpar pára-brisas de automóveis nos semáforos...*tssssssss...se alguém quisesse propor tal ideia aqui no Frachisenstein não teria a mínima hipótese de a ver publicada...a estupidez tem limites. De facto, nos nossos percursos citadinos raramente sujámos o pára-brisas do carro! O mesmo já não se pode dizer dos percursos interurbanos, principalmente em auto-estrada. Aquela mosquitada toda com os seus fluídos multi-coloridos sempre a bater no pára brisas, tufla, tufla, tufla...foi precisamente enquanto conduzia na A1, num destes dias, e me vi "cara a cara" com uma Bractocera olea completamente desfigurada que pensei...que jeito dava um semáforo! Mas parar não fazia parte dos meus planos e daí, depois de pensar um bocadinho, surgiu esta ideia estupidamente brilhante...de um serviço de limpa pára-brisas em parapente. Limpeza em andamento, literalmente!
A abordagem teria que ser feita "de trás para a frente" ou seja, o vôo e a aterragem de serviço aconteceriam no mesmo sentido da circulação automóvel (de outra forma, seria "pior a emenda do que o soneto"!). A preferência seria dada aos monovolumes e carrinhas com barras de tejadilho e tecto panorâmico (têm mais onde agarrar e permitem visualizar a publicidade nos fatos dos operadores). O serviço poderia ser franchisado e implementado em localidades próximas das principais redes viárias. Que tal?